CGTP Subir meta do défice é para "salvar" coligação
O Governo prepara-se para subir a meta do défice para o próximo ano de 4% para 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A notícia foi avançada este sábado pela TSF, um dia depois de Pedro Passos Coelho ter dado a entender, no Parlamento, que poderia recorrer a esta medida. Arménio Carlos, da CGTP, considera que esta é uma forma de “salvar a coligação”.
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ECONOMIA
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Para o secretário-geral da CGTP subir a meta do défice de 4% para 4,5% é uma tentativa do Governo de tentar “salvar a coligação”.“Esta pode ser uma medida com vista a procurar salvar a coligação. Mas mais uma vez esta é uma medida que visa dar continuidade a uma política de austeridade e de sacrifícios que trazem a desgraça e o desastre económico e social ao País”, disse Arménio Carlos na antena da TSF.
Assim, o sindicalista considera que o orçamento rectificativo apresenta “mais sacrifícios” e acusa o Governo de “conduzir um País e os 10 milhões de pessoas para o desastre”.
“É a isso que nós precisamos de pôr termo”, concluiu.
A TSF avançou hoje com a notícia de que o Governo vai subir em meio ponto percentual a meta do défice para 2014, tendo sido esta a forma encontrada pelo Executivo de Passos Coelho para evitar aplicar mais cortes aos pensionistas, uma medida que poderia custar a coligação governamental dado a postura do CDS relativamente a esta questão.
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