segunda-feira, 27 de maio de 2013


26/5/2013 às 20h14 (Atualizado em 26/5/2013 às 20h58)

Projétil é lançado do sul do Líbano rumo a Israel, segundo agência de notícias da região

Explosão coincide com grande simulação de ataque com milhares de foguetes e mísseis de Israel
EFE
Um foguete foi lançado neste domingo (26) do sul do Líbano em direção a Israel, sem que se saiba por enquanto onde caiu e se causou vítimas, segundo a ANN (Agência Nacional de Notícias, do Líbano). O projétil foi disparado de uma região entre Burj al Muluk e Deir Mimas, ao sul da região de Marj'Uyun, sede do setor Leste da Força Interina da ONU no Líbano (Finul), sob comando espanhol, mas ainda não se sabe a autoria do disparo.
Soldados da ONU (Organização das Nações Unidas) e soldados libaneses começaram a patrulhar a região pouco depois do ataque, acrescentou a "ANN".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo o início de uma grande simulação de ataque com milhares de foguetes e mísseis, entre eles vários com armas não convencionais, pela primeira vez em escala nacional.
— As ameaças contra a retaguarda israelense aumentaram de forma significativa nos últimos anos. Israel é o país mais ameaçado do mundo por mísseis e foguetes.
A simulação de Israel, denominada "Retaguarda Firme 1", que se estenderá até a próxima quarta-feira, estava sendo planejada há meses, mas chega em um momento de crescente temor a uma guerra com a Síria e com o grupo xiita libanês Hezbollah.
O ataque aconteceu em um momento de grande tensão no Líbano, após a queda nesta manhã de dois projéteis Grad em um bairro do sul de Beirute, reduto do Hezbollah, onde quatro pessoas ficaram feridas, uma delas gravemente.
Ontem, em discurso por ocasião do 13º aniversário do fim da ocupação israelense do sul do Líbano, o líder da organização xiita, xeque Hassan Nasrallah, assegurou que continuará sua luta contra o Estado israelense.
Nasrallah também declarou que não se deve abandonar o regime sírio de Bashar al Assad diante da ameaça dos extremistas sunitas, porque essa guerra também é crucial para o Líbano.
Segundo a oposição síria, milicianos do Hezbollah colaboram com o regime de Damasco na ofensiva que lançou contra a cidade de Al Qusair, no oeste da Síria e perto da fronteira com o Líbano.
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